quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quem tem medo dos ptralhas?

Afinal, quem tem medo dos ptralhas? É um absurdo este mundão de gente, todos bundões e acovardados com medo dos ptralhas. Como faz falta gente valente como Jair Bolsonaro. Este fala a verdade. Este honra o mandato que tem.  Os ptralhas podem ferrar um, dois, dez, mais não podem com 100. Os ptralhas são treinados. Elles estão há mais de 40 (quarenta) anos fazendo a mesma coisa. Mesmo assim, eles são iguais a vira-latas.   Agora, as vítimas dos ptralhas ficar com nenhem nenhem, não dá. Assim não dá! Cacete! Parece que só tem bundão.

Se for esperar a polícia, o poder judiciário e o ministério público, podem esquecer. Estes há tempos já não valem o feijão que comem. Vocês vão ter que esperar sentado porque em pé, vocês vão cansar.
São oito anos de crimes e corrupção e nada de ministério público.
A PF de polícia federal vale menos que um PF de pranto pronto. Ella está a serviço dos ptralhas. Não consegue apurar nada. Não consegue descobrir nada.
E, por fim, ver um candidato fazer campanha igual ao do PSDB é brincadeira. Com tanto material para detonar os ptralhas, ficar com essa propaganda sonsa. Será que ele não conhece o povo brasileiro. Povo pidão, patrimonialista, povo ingênuo, povo litigioso e abestado, povo que achar normal a corrupção, achar normal a corrupção escancarada. Se o PSDB não conhece, os ptralhas conhece muito bem e estão fazendo os servicinhos delles.

O ódio e a mentira se juntam no palanque
20/10/2010- Direto ao Ponto
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes

“Politica a gente não pode fazer com ódio, com agressão, mas ninguém aguenta mentira!”, mentiu no falatório desta terça-feira o palanqueiro que trocou a Presidência da República para assumir o comando de uma facção ─ e agredir com singular virulência todos os que ousam divergir da palavra do Mestre. O alvo imediato da discurseira foi o ex-governador Marconi Perillo, candidato a mais um mandato pelo PSDB. Mas ondas de ódio se propagam na velocidade do som, confirmou nesta tarde o ataque boçal de milícias do PT à passeata de José Serra no Rio.

“Uma coisa que a gente aprende no berço, na relação familiar, é a questão de caráter, de respeito!”, continuou o berreiro em Goiânia. “Não tem nada pior que um politico sem caráter algum, que não colocou um trilho na Ferrovia Norte-Sul, dizer que ele que fez a ferrovia!”. Lula gosta de falar perigosamente: Perillo deveria ser o último nome na lista das vítimas do animador de comícios.

Na improvável hipótese de que tenha reivindicado a execução de uma obra federal, o acusador continuaria em débito com o acusado. Em 2003, como atesta o vídeo, o ex-governador propôs a Lula a criação do Bolsa Família, cuja paternidade seria roubada pelo beneficiário da ideia. Em 2005, foi o mesmo Perillo quem sugeriu ao presidente que procurasse informar-se sobre uma nova modalidade de bandidagem em curso no Congresso. Fora batizada de “mensalão”.

O tom colérico da voz, o rosto crispado, o cortejo de insultos, o desfile de bazófias e bravatas ─ a soma de sinais inconfundíveis gritou que Lula apareceu em Goiás nem tanto para reeleger-se com o nome de Dilma Rousseff, ou para anabolizar a candidatura cada vez mais anêmica do companheiro Iris Rezende, mas para impedir a vitória de Perillo. Se o PSDB perder a eleição, o ressentido incurável terá matado simultaneamente o mensageiro de más notícias e o real criador do Bolsa Família.

Para tanto, Lula não reluta em assassinar a verdade e o próprio passado. A obra cuja autoria reclama aos berros é a mesma em que o oposicionista do século passado enxergou um monumento à corrupção. Em 6 de setembro de 1987, num comício em Aracaju, o deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva, presidente nacional do PT, disse o que pensava da Ferrovia Norte-Sul e do presidente José Sarney, que a concebera:

“Ademar de Barros e Paulo Maluf poderiam ser ladrão, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da nova República, perto dos assaltos que se faz”, garantiu o candidato crônico. “O presidente da República ao invés de fazer açude, ao invés de fazer cacimba, ao invés de fazer poço artesiano ou fazer irrigação no Nordeste, vai gastar 2 bilhões e meio de dólares pra construir uma ferrovia, Norte-Sul, ligando a casa dele no Maranhão até a casa dele em Brasília”. A “ferrovia do Sarney” hoje é a Ferrovia do Lula. Não é falta de memória. O que sempre faltou é vergonha.

Nesta quarta-feira, o ataque físico a José Serra confirma que, agora mais do que nunca, falta polícia, falta Ministério Público e falta Poder Judiciário.