terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Rio de Janeiro continua lindo II


Ainda em relação a situação do Rio de Janeiro, continuo firme em minha posição.
Não haverá tráfico se não houver consumidor.
Se o sujeito, no uso do seu livre arbítrio (este é o mais sagrado direito humano) vai até a droga e espontaneamente faz o seu uso, ele deve suportar as consequências de seu ato voluntário.
Quando um sujeito pratica um ato VOLUNTÁRIO, ele deve responder pelos seus atos, inclusive, financeiramente.

Todos tem informações de sobra para saber que vai meter a mão na cambuca.

Se o traficante não vai até o sujeito, o sujeito vai até o fim do mundo atrás da droga.

Ele ou a família dele deve BANCAR o tratamento para a desintoxicação.
O tratamento é multi-disciplinar.  A clínica deve ter, no mínimo, um psiquiatra, um psicólogo e enfermeira.
Dizem por aí que a mensalidade nesta clínica gira em torno de R$8.000,00 (oito mil Reais) mensais.
Cada um deve pagar pelos seus vícios.

E, aproveitando o gancho, não estou de acordo em bancar os ABORTOS voluntários das moçoilas irresponsáveis.
Uma cirurgia de ABORTO não deve sair por menos de R$20.000,00 (vinte mil reais).

Veja outros colegas que partilham da mesma opinião em relação aos USUÁRIOS de drogas.:


http://o-mascate.blogspot.com/

“Com essas ações do estado coibindo o tráfico nas favelas do Rio de Janeiro o preço da droga no asfalto está subindo assustadoramente e o desabastecimento é certo. Diante disso e pelas quantidades em drogas que foram apreendidas chega-se a conclusão que uma grande parcela da população do Rio de Janeiro estará em crise de abstinência em um ou dois dias.

Já que tudo indica que o número de viciados por metro² no Rio deve ser absurdo. O Brasil é o segundo mercado consumidor de drogas do mundo perdendo apenas para os Estados Unidos. Ou seja...se não criminalizarem logo os usuários essas ações da polícia só irão fazer com que os traficantes mudem de endereço, uma vez que o mercado está aberto para o consumo, tem muita gente grossa metida nisso e muito político deste Brasil foi eleito com a grana do tráfico de drogas. Tem que fechar o mercado e secar a fonte, caso contrario essa ação no Rio será apenas propaganda para o mundo ver que em 2014 estarão seguros todos aqueles que quiserem vir para a Copa do Mundo de futebol. Os traficantes podem ter abandonado os morros, mas jamais abandonarão o mercado da grana fácil, sem contar que os jovens que se atiram nessa vida o fazem por falta de perspectiva em dias melhores, tem que fazer ações objetivando o encaixe dessa população carente no mercado de trabalho, uma vez que apenas batendo nos trafcantes e não dando cidadania para essa massa de população carente nada vai mudar de verdade. Acvaba o tráfico nos morros e começam os assaltos e arrastões na cidade, afinal esse povo tem que "trabalhar" e é só isso que sabem fazer na vida. A responsabilidade do estado está apenas começando, com o fim do tráfico e a oucupação dos morros chega a hora da cidadania, e é aí que veremos o quanto é real o interesse dos governantes no bem estar do povo.
Criminalização já para o usuário, só assim resolveremos este problema de forma mais efetiva”.


http://lucioneto.blogspot.com/

“Como todos os brasileiros tenho acompanhado assustado e com medo a guerra do tráfico no Rio de Janeiro. Assustado, porque ver aqueles militares com armamentos pesados na paisagem carioca dá a impressão de uma guerra civil (ou é?), e com medo porque tenho uma filha, uma linda princesa, que mora lá e corre risco de vida como todos os cariocas.
Infelizmente, este cenário, mesmo menos assustador, é comum em todo o país. Todos os dias, dezenas de pessoas ligadas ao tráfico são assassinadas e outras morrem em conseqüência das seqüelas por elas produzidas. Esta é a realidade nua e crua da nossa sociedade, abandonada por seus dirigentes que privilegiam problemas de menor importância em detrimento desse caos social provocado pelas drogas. Trem bala dá uma gorda comissão. Questões de saúde não rendem quase nada.

O caso do Rio Janeiro é especial. A cidade há muito é dominada pelos grandes traficantes que, de lá, comandam o "negócio" em todo o país. E existem absurdos que provam o envolvimento de setores que deveriam reprimir o crime. Para você ter uma idéia em 2010 foram aprendidas nas rodovias federais quatro toneladas de cocaína. Sabe qual foi a quantidade apreendida em todo o Estado do Rio de Janeiro? Apenas, tão somente apenas, 30 kg. É brincadeira, né Zé Mané? E quando você assiste aquelas "ortoridades" frente às câmeras da televisão, dando uma de bacanas, com pose de candidatos a alguma coisa e com aquela fala que não convence nem mosquito da dengue, você tem a impressão de estar assistindo a um programa humorístico. Isto quer dizer que, realmente, o cidadão neste país não é levado a sério.

No governo Lula foi feita uma alteração na lei penal sobre drogas que veio a privilegiar o usuário. Antes, o sujeito poderia ser condenado e ir para a prisão se fosse pego consumindo ou portando algum tipo de droga. Hoje, ele pode ser pego consumindo e portando drogas, mas não vai preso se provar que a droga era para o seu consumo.
Eu pergunto: a quem interessa uma lei como esta? À sociedade? Claro que não. Interessa a quem ganha rios e mais rios de dinheiro com o tráfico de drogas.

No meu entendimento, pois conheço um pouquinho do tema, porque tive a oportunidade de realizar pesquisas para criar uma campanha publicitária para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre drogas. No final, apresento dois vídeos desta campanha. Não deixe de assistir. Então, acredito que tanto o traficante como o usuário são bandidos. Eles cometem os mesmos crimes contra a sociedade. Argumentar que ninguém tem nada com a sua vida e faz dela o que quiser, não vale. Não é argumento. A não ser que o elemento viva sozinho numa ilha isolada cercada de cocaína por todos os lados. Aí sim, ele pode fazer o que bem entender. Do contrário, não! Ao consumir ele está financiando o tráfico, os bandidos que compram armas, matam, roubam, seqüestram.

Não adianta matar dezenas de bandidos como fez a polícia no Rio. No outro dia, já tem uma linha de comando para substituir os defuntos e os negócios seguem. Por quê? Porque quem compra, quem usa, quem consome, continua solto. Não existiriam traficantes de drogas se não existissem usuários. Enquanto houver otários, os sabidos vão continuar ganhando muita grana. Esta é a cadeia alimentar desse ramo de negócio. Quem influenciou a mudança da lei penal? Por quê? São questões que precisam ser respondidas diante desta realidade "negra" que vive a sociedade.

Tem que punir os dois. Tem que prender, processar e condenar à prisão tanto o traficante como o usuário. Com uma diferença. O usuário vai para uma prisão para tratar do seu vicio e o traficante para pagar pelos seus crimes. Desta forma, se reduziria de forma substancial o consumo, pois menos usuários estariam nas ruas consumindo. E se o traficante vende pouco, o seu poder de fogo também vai para o beleléu.

Quem são os usuários? São desde jovens indefesos, passando por universitários, professores, artistas, intelectuais, jornalistas, advogados, celebridades, empresários e por aí vai. Já assisti muitas passeatas, aquelas famosas pela "paz", todo mundo de branco, de braços dados, protestando contra a violência. Pura hipocrisia de muitas celebridades consumidoras de drogas que posavam para fotos na maior cara de pau como se ela não fosse uma das responsáveis e sim uma das vítimas.
É uma triste verdade. Somos uma sociedade que vive da hipocrisia, o que se faz à noite não é a mesma coisa que se faz de dia”