quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Os problemas dos outros, aos outros pertencem.

Jogada de mestre.

Recentemente saiu a sentença do médico, Roger Abdelmassish, com condenação a mais de duzentos anos, por estupros presumidos (diversos atos libidinosos sem violência e sem que a vítima pudesse se defender).
Coincidentemente, a sentença saiu quase que no dia em que o habeas corpus que o médico impetrou no STF, seria julgado. O médico está livre por liminar concedida pelo STF. 

O efeito moral da sentença iria ou teria influência social muito forte neste julgamento.
O que fez o STF? Alguém pediu vistas dos autos e o habeas corpus não terá data para ser julgado. Dá tempo para o defunto esfriar.

A meu ver, foi uma jogada de mestre. A sentença seria o xeque-mate no STF.  O STF iria ser jogado contra a "vontade popular". O STF, que não é ingênuo e de bobo não tem ninguém, não aceitando este jogo, resolveu adiar o julgamento, em razão de pedido de vistas.
Só para lembrar, o advogado do médico é o sr. Márcio Tomas Bastos, que é ptista de carteirinha, ex-ministro da justiça do desgoverno do lulla lellé. Foi Márcio Tomas Bastos quem nomeou grande parte dos ministros do STF, enquanto ministro da justiça.

A meu ver, a prisão preventiva do médico decretada pela justiça estadual foi motivada pela IMPRENSA SENSACIONALISTA.
Nos termos da lei não havia os requisitos legais para a prisão preventiva. Mas, em razão do tipo da acusação (acusação sexual contra mulher, rebaixada pelos ptistas e legisladores de quinta categoria, a condição de VULNERÁVEL), MÍDIA FOFOQUEIRA, o coitadismo e a vingança social, a justiça se viu compelida moralmente a decretar a prisão preventiva.

Mesmo sem a condenação CRIMINAL definitiva, o médico já foi condenado moralmente em todas as esferas. Resta tão somente a condenação criminal.

Já houve a condenação moral, social, familiar, financeira e profissional.
Falta a condenação corporal.

Para mim, o problema do médico é problema dele, das vítimas, do ministério público, do advogado de defesa e da justiça. É para isso que eles existem.
O que for resolvido está dentro do conceito justiça e de democracia.

E que cada um cuide do seu problema
Os problemas dos outros, aos outros pertencem.