domingo, 30 de janeiro de 2011

Que justiça?

Os salários dos promotores e procuradores aqui no Brasil, são os mais altos do mundo. Eles tem a garantia da vitaliciedade, inamovabilidade e muitos poderes JUSTAMENTE para garantir o fiel cumprimento das leis sem que haja perseguição.
Só que até hoje, eles não cumpriram e não cumprem os deveres do cargo.
O país está afundado na corrupção e não tem um desgraçado sendo importunado pelos promotores e procuradores.  A lei só vale para o povo. 
Quando se de importunar o zé ruela do povo, o que não faltam é polícia valente, promotor e procurador corajosos e juízes PALADINOS da justiça.
Mas, quando político safado, laranjas dos interesses internacionais, aí  o que falta é agentes da lei para fazer cumprir a lei.
Para o zé ruela do povo, elles são lobos perante ovelhas. Para os larápios e graúdos da política, elles são ovelhas perante lobos.


O que espera a Justiça para castigar os envolvidos na farra das aposentadorias?
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
30/01/2011 - às 19:20 \ Direto ao Ponto

Nem bacharéis filiados ao PCC conseguiriam encontrar argumentos em defesa dos 126 envolvidos na farra das aposentadorias dos ex-governadores.  Nem Lula ousou vestir o manto de Padroeiro dos Bandidos de Estimação para abençoar também os pais-da-pátria que embolsam em conjunto R$ 31 milhões por ano. Não há o que dizer em favor dos espertalhões.

Só tem direito a aposentadoria quem exerce uma profissão, cumpre um tempo mínimo de serviço e recolhe parte do que recebe a institutos de previdência ou fundos de pensão. Governador não é profissão, é cargo eletivo. O contracheque mensal que garante a vida confortável passa ao largo dos descontos do INSS. E o tempo de serviço pode limitar-se a 10 dias de interinidade.
Os aposentados comuns voltam para casa. Os aposentados dessa divisão especial seguem na ativa. Vão para o Congresso, para alguma estatal, para um ministério — até para a Presidência da República. Quando se instalou no Planalto, José Sarney somou o salário presidencial à bolada que recebia havia mais de 20 anos como governador aposentado do Maranhão. Aos 80 anos, é o decano do bando que junta gente do PT, do DEM, do PMDB e do PSDB, representado pelo paranaense Álvaro Dias, líder do partido no Senado. A ganância é suprapartidária.

Em 2007, o STF decidiu que nenhum ex-governador tem direito a tal obscenidade. A decisão segue tropeçando na insolência dos tribunais de justiça e das Assembleias Legislativas. É hora de acabar com a roubalheira. Só falta esclarecer se o caso é de apropriação indébita ou de estelionato. Definido o crime, cumpre ao Judiciário e ao Ministério Público cuidarem da imediata devolução do dinheiro tungado e da aplicação dos demais castigos previstos na legislação.

Se os aposentados de araque escaparem da punição merecidíssima, melhor propor ao Congresso que aprove, em regime de urgência, a descriminalização da política em todo o território nacional.