segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Asilo - o futuro destino de muita gente!

Recentemente, a mídia e os estatistas, milagreiros dos santos alheios, divulgaram que as maravilhosas prefeituras fecharam “asilos clandestinos”.

Por clandestino, deve-se entender, toda atividade lícita NÃO AUTORIZADA pelos estatistas, SEM A DEVIDA CONTRAPRESTAÇÃO financeira, que significa o mesmo que pedágio ou comissão que toda iniciativa privada deve pagar ao estado, para que o mesmo dê o seu selo de autorização de funcionamento.

Então, o estado e seus membros parasitários dos produtores de riqueza, através dos funcionários de prefeituras, polícias, promotores de justiça e juízes, promovem processos criminais contra os donos de asilos, acusando-os de maus tratos, colocar idoso em situação de risco e apropriar-se de qualquer tipo de bens dos idosos.

Para o famigerado e corrupto estado, sugador do trabalho e da riqueza alheia para o seu próprio sustento, o dono de asilo deve fornecer ao idoso uma vida semelhante à vida que levam os estatistas, sendo que estes, esfoliando a população brasileira (80% de analfabetos funcionais), estabeleceram para si, salários astronômicos, entre os mais altos do mundo, na faixa de R$25.000,00 a 30.000,00.

Só que o dono do asilo “clandestino” é contratado por familiares que não têm onde encostar o burro e pagam para o asilo, quantias que não chegam a 70% de um salário mínimo.

Então, para os estatistas, o dono do asilo, por módicos 200 ou 300 Reais, deve fornecer aos internados, vidas de príncipes, semelhantes às vidas levadas pelos estatistas, castas que estão no topo dos três poderes.

Realmente, os estatistas vivem na terra como se estivessem no mundo da lua.

O estado não permite que o próprio idoso ou seus familiares contrate serviços pelo preço que estes podem pagar.

O estado que nada produz e considerado como uma verdadeira agência sugadora voraz de recursos esfoliados dos cidadãos, inimigo da livre iniciativa e da liberdade, não admite que pessoas possam livremente contratar serviços, segundo a riqueza de cada um e segundo as leis de mercado.

Com certeza, o dono do asilo até daria uma vida de príncipe aos internados, desde que os mesmos ou os seus familiares pagassem para tanto.

Com duzentos ou trezentos Reais por mês, certamente os internos estavam recebendo serviços exatamente no preço que contrataram.

Um asilo, ou na nova linguagem estatal, casa geriátrica, nos moldes estatistas, tem uma mensalidade em torno de R$2.000,00 (dois mil Reais).

O que o estado faz, é tirar das pessoas com menos recursos, o direito que elas têm de contratar serviços de acordo com os seus recursos.

Alguém pediu para que eu fizesse um esboço de defesa do dono do asilo.

No caso, PETICIONÁRIO é o réu.

A defesa processual teve o seguinte esboço:

"A peça acusatória narra um mundo que só existe no mundo da ideologia. O mundo real é bem diferente do mundo idealizado e, por isso mesmo, inatingível.
       
Se adotarmos um mundo que a peça acusatória entende ideal, pode-se dizer que então, que tal mundo ainda não foi e nem será alcançado.

A dívida mundial que os estados criaram para os seus povos pagarem é astronômica e IMPAGÁVEL.

Para o pagamento de tal dívida, os recursos são subtraídos, de forma sempre crescente, dos cidadãos que produzem riqueza.
Ora, se esta riqueza é retirada dos cidadãos, ele fica cada vez mais com menos recursos para a sua própria existência.

Se nem a própria família, nas maiorias das vezes, não tem condições de dar um abrigo ou uma refeição diária aos seus membros, que dirá quando esta família entrega o seu ente aos CUIDADOS DE TERCEIROS, SEM A DEVIDA REMUNERAÇÃO para proporcionar ao este familiar o que o agente estatal, entende ser o ideal.

O dever de cuidar do IDOSO e das pessoas incapazes de prover o próprio sustento é dos familiares (artigo 1.694 do Código Civil e artigo 244 do Código Penal).


Se estas pessoas contrataram o PETICIONÁRIO para cuidá-los, é porque as mesmas, seja que motivo for, não queriam ter este ônus decorrente da própria vida em sociedade.

O PETICIONÁRIO, como qualquer outra CIDADÃO, tem DIREITO a ser REMUNERADO pelos seus trabalhos.

Se o ESTADO está CRIANDO uma casta de bolsistas que, sem produzir qualquer riqueza, RETIRA recursos da população para dar gratuitamente para estes, não pode o mesmo ESTADO querer PUNIR CIDADÃO HONESTO que está OFERTANDO SERVIÇOS para cuidar das pessoas que a própria FAMÍLIA não quer cuidar.

Portanto, se a família, QUE TEM O DEVER DE CUIDAR dos seus ENTES e não fizeram (fornecer os alimentos no sentido amplo e nem fornecer os recursos para que o PETICIONÁRIO assim o fizesse) não cabe ao PETICIONÁRIO, que não conta com os recursos que o ESTADO entrega para as “ONGs da vida” e para os bolsistas, FORNECER os alimentos ou condições de habitação que NEM MESMO ELE (peticionário) TEM.

O trabalho do PETICIONARIO (que exerceu praticamente o papel de baba) deve ser REMUNERADO. Afinal de contas, ele também tem as suas necessidades.

Se a ACUSAÇÃO quer um ASILO semelhante a HOTEL DE 5 ESTRELAS, que os familiares FORNECERAM OS RECURSOS para TANTO ou que fossem procurar casas geriátricas com as condições condizentes com o mundo idealizado pelos agentes estatais.
É certo que não foram é porque os recursos dos familiares só eram suficientes para aquilo que os agentes estatais entendem como cruel.

As supostas vítimas NÃO SOFRERAM LESÕES, não houve mortes no asilo. Não houve violência.

O que o ESTADO entende por maus tratos, nada mais é do que a própria realidade ocultada pelas propagandas oficiais.


As supostas vítimas foram ENTREGUE PELOS SEUS FAMILIARES para que o PETICIONÁRIO cuidasse SEMPRE DE ACORDO com os RECURSOS que estes familiares pudessem pagar.

Se o local que não oferecia as condições que os agentes estatais entendem ideais, que as RESPECTIVAS FAMÍLIAS, ao invés do “jogar” os seus entes nestes locais “cruéis” que os mantivessem sob as suas proteções.


O ASILO só existiu como prestador de SERVIÇOS foi porque EXISTIU, EXISTE e sempre EXISTIRÁ clientela, que por não ter recursos suficientes para custear uma CASA GERIÁTRICA (nos moldes exigidos pelos agentes estatais), procura aqueles que FORNECEM serviços de cuidados dos IDOSOS, na PROPORÇÃO DOS RECURSOS que os familiares possam pagar.

Ademais, era só os FAMILIARES retirarem os seus ENTES do ASILO e o ASILO, sem os recursos, CERTAMENTE fecharia as suas portas.

O que o ESTADO fez foi RETIRAR das FAMÍLIAS de POUCOS recursos e das pessoas que assim desejarem, de utilizar os serviços de cuidados de pessoas, DE ACORDO COM OS RECURSOS DE CADA UM.

Certamente, o abrigo onde estava o ASILO, fornece muito mais conforto do que a violência e a frieza das ruas, das favelas, dos guetos, dos morros, dos “pinheirinhos e cracolândias da vida".